Uma ligação...
Nada como o silêncio opressor
Como a chuva que aos olhos de quem quer
Impede de ir onde o outro for
Atende isso, mulher
A filosofia vaga de Bukowski
Não há de fazer sentido
Alguma coisa que termina com "ski"
Pro verso ser concluido
Ok... segunda ligação
Tu cheio de esperança ressoa ao meu ouvido
Tanto a onomatopeia quanto a segunda pessoa
Vai atender?
Não
É uma tendência da humanidade buscar filosofia depressiva
Como se o mundo fosse muito feliz e precisássemos buscar equilíbrio
Como se a vida fosse cada vez mais viva
Como se fosse preciso tirar nosso brilho
Tentar a terceira?
Sabe o que dizem... três encontros é porque virou sério
Se eu não chego em quem eu consigo, ao menos não fico sozinho
Vou me casar com a moça de voz adocicada que me diz
"Deixe seu recado, sua ligação será completada (...)"
Ela fala demais, isso nunca vai dar certo
sábado, 26 de janeiro de 2013
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Well, whatever, nevermind
E por mais que eu me sinta perdido
Que o meu norte tenha sumido
Ainda me restarão as placas pelo caminho
Mas que bobagem, as placas não falam
As placas simplesmente exalam
O caminho por onde seguir
Segue a direita
Vira a esquerda
Aquele é o buraco onde deve cair
Olha de espreita
Vira uma pirueta
O buraco continua logo ali
Bebe... é da mina
Cai na esquina
Não é a água mais inebriante que você já provou?
_Cale-se, Belo Horizonte é um péssimo lugar para poesia
domingo, 6 de janeiro de 2013
Poema maldito
Se
No fundo do poço não somos iguais
Se um navega enquanto o outro fica pra trás
Se a distância aumenta mais e mais
Se
Cada verso em estrofes tortas
Fossem perguntas esperando respostas
Deixando minhas mil faces expostas
Se
O que sentes em teu peito
Não passa de um educado respeito
Se te sufoca ao se deitar no leito
Se
O se se tornasse um sim
Se a trouxesse para dentro de mim
Iniciando versos sem fim
E seria tudo assim...
Como esse poema que eu não quero terminar
Como se eu não quisesse mais rimar
Como se meu braço não respondesse ao meu apelo
Maldito poema... eu só queria vivê-lo
Túlio Mattos
No fundo do poço não somos iguais
Se um navega enquanto o outro fica pra trás
Se a distância aumenta mais e mais
Se
Cada verso em estrofes tortas
Fossem perguntas esperando respostas
Deixando minhas mil faces expostas
Se
O que sentes em teu peito
Não passa de um educado respeito
Se te sufoca ao se deitar no leito
Se
O se se tornasse um sim
Se a trouxesse para dentro de mim
Iniciando versos sem fim
E seria tudo assim...
Como esse poema que eu não quero terminar
Como se eu não quisesse mais rimar
Como se meu braço não respondesse ao meu apelo
Maldito poema... eu só queria vivê-lo
Túlio Mattos
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