Na sombra da noite
Onde nada se enxerga
Minha face cega
Cisma em observar
A escuridão do dia
A ignorância da sabedoria
A volta de quem não ia
A densidade do ar
E o rosto que me encara
Me chama silenciosamente
Olha pra mim e dá risada
Mas na minha cabeça, mente
É o último suspiro da loucura
É o último suspiro com doçura
É a última beirada do abismo
E toda minha poesia,
Não passa de puro pedantismo
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